Uso Abusivo de venenos, produção de alimentos e geração de renda são temas da reunião da comissão do 5º Grito da Terra.

Uso Abusivo de venenos, produção de alimentos e geração de renda são temas da reunião da comissão do 5º Grito da Terra.


  Na manhã de terça-feira (10/05), na sede da Câmara de Vereadores de Garruchos, reuniram-se diversos representantes: lideres da Comissão do 5º grito da terra, Secretaria Municipal de Educação, gerente e técnico da Unidade da Coopatrigo, Emater, representantes do Poder Executivo de Garruchos e de Santo Antônio das Missões e do Legislativo local e representantes da Policia Ambiental de São Borja e São Luiz Gonzaga. Na ocasião foram abordados assuntos referentes ao uso abusivo de venenoso e sua aplicação em propriedades rurais. Ressaltou o Presidente do Legislativo que as lavouras vêm aumentando cada vez mais e com isso aumenta-se o uso de agrotóxicos e venenos, mas que a grande preocupação é o mau uso desses produtos e que podem causar inúmeros problemas tanto para saúde quanto para o meio ambiente. No encontro foram apresentados alguns relatos das comunidades referentes ao mau uso de venenos nas propriedades rurais, tais como: numero de aplicações crescentes nas lavouras, dependência dos pacotes tecnológicos, descumprimento as recomendações de proteção individual, ou seja, aplicação de defensivos agrícolas sem uso de qualquer tipo de proteção de EPIs ou uso de equipamentos inadequados, falta de conhecimento da legislação e seu descumprimento, aplicação criminosa de agrotóxicos, consequências na qualidade de alimentos, contrabando de veneno proibido, destinação das embalagens entre outros casos. Através da participação das comunidades, dos professores, e especialmente dos alunos, que são a base, é possível realizar primeiramente um trabalho de conscientização, sendo fundamental nas escolas, pois os alunos poderão auxiliar os pais em casa, ressaltou o Presidente. Com relação ao tema: Produção de alimentos e geração de renda, discutido pela parte da tarde, foi possível identificar que principalmente os jovens estão deixando de morar na zona rural, ou seja, de “viver no campo”. Disse o Presidente: esses jovens precisam ter mais oportunidades e incentivos, para que possam permanecer vivendo no campo, pois caso, contrário, irão buscar fora. No decorrer da reunião foi possível identificar através de relatos, que a família deve incentivar e apoiar seus filhos e que isso pode ser feito através do contato com a terra, da realização das atividades com autonomia que geram renda dentro da propriedade e financiamentos subsidiados específicos para a juventude, sendo esta uma boa alternativa para começar esse trabalho. Concluiu Presidente do Legislativo: “Para ter produção de alimentos e geração de renda também é importante ter orientação e acompanhamento técnico para tal, e órgão como Emater é peça fundamental nesse processo, mas também a participação ativa das comissões organizadoras e participação das comunidades em geral é possível realizar um trabalho para auxiliar e buscar alternativas para melhorar a vida dessas pessoas.